quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Esboço

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A RESPOSTA VEM DO SENHOR Pv 16.1



I – A Superioridade divina sobre os planos Humanos.

1. É o Senhor que controla os passos e os projetos humanos Pv 20.24.

2. A vida do justo não é marcada pelo azar Rm 8.28.

3. Os pensamentos divinos são melhores do que o do homem Is 55.8,9.

II – OS MEIOS DIVINOS PARA ENVIAR A RESPOSTA

1. Deus pode usar um anjo Dn 10.11-13
2. Deus pode usar o fogo 1Rs 18.24
3. Deus pode usar uma pessoa 2Cr 20.14,15
5. Deus pode responder pessoalmente 2Cr 7.12-15

III – OS PERIGOS DE AGIR SEM UMA RESPOSTA DO SENHOR

1. Ser enganado pelos seus adversários Js 9.14,15
2. Viver em frustração sem a benção de Deus Jz 6.36-38
3. Ser derrotado no campo de batalha pelos seus inimigos 2Sm 5.17-25

IV – PREPARADOS PARA RECEBER A RESPOSTA DO SENHOR

1. Preparados para receber o sim de Deus 1Sm 1.27
2. Preparados para receber o não de Deus 2Co 12.8,9
3. Preparados para entender o silêncio de Deus Sl 44.23

V – PARA CADA SITUAÇÃO DEUS TEM UMA RESPOSTA

1. Para as famílias, proteção Sl 91.10
2. Para os aflitos, consolação Sl 30.5
3. Para os tentados, livramento 1Co 10.13
4. Para os que vivem orando, confirmação Is 65.24
5. Para os fracos, fortalecimento Is 41.10
6. Para a igreja da última hora, avivamento Is 44.3
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Pr. Claudio Gama
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__O PENTECOSTALISMO E SUA HISTÓRIA



Alguém comentou certa vez, o pentecostalismo é um movimento à procura de uma teologia, como se não estivesse ele radicado à interpretação bíblica é a doutrina cristã. As pesquisas sobre o desenvolvimento histórico e teológico das crenças pentecostais têm revelado, contudo uma tradição teológica bem elaborada.





O Pentecostalismo conquanto possua muita coisa em comum com as outras denominações evangélicas, apresenta um vívido testemunho da obra do Espírito Santo na vida e na missão da Igreja (HORTON; 1996. p.11). Para entender um pouco mais a doutrina pentecostal, se fazem necessário entender de princípios; os conceitos denominados de pentecostal; ou pentecostalismo.

Com relação ao termo pentecostalismo, ele é originário de “Pentecostes” festa comemorada pelos cristãos cinqüenta dias após a “Páscoa” em comemoração à descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. No que diz respeito a nossa concepção, compreendemos por pentecostais o seguimento cristão que dá ênfase ao “[...] batismo do Espírito Santo, que se manifesta na vida dos cristãos; através de uma mudança de orientação pessoal (santificação) e mais concretamente pela capacidade de falar em línguas estranhas glossolalia ( SANTANA, 1991.p.126).

Conforme o relato do texto bíblico de (Atos 2: 1.4) cerca de 120 cristãos que estava reunido na cidade de Jerusalém, teriam praticado a Glossolalia. Esse episódio é lembrado como “Pentecostes”, por ter ocorrido no dia em que celebravam a festa judaica que trazia esse nome em alusão aos cinqüenta dias que separavam da Páscoa. Daí a atribuição do nome pentecostalismo ( PROENÇA, 2003.p.9). Berger complementa dizendo que esses combinam “ [...] ortodoxia bíblica e uma moralidade rigorosa com uma forma extática de culto e uma ênfase na cura espiritual” (BERGER; 2001.p 09-23). Compreende-se que as origens históricas do pentecostalismo envolvem o considerável “ “[...] avivamento metodista do século XVIII nos Estados Unidos” ( FRESTON, 1996.73)


Com a chegada do reavivamento no fim do século XVII e inicio do século XVIII na Europa e na América do Norte, os pregadores calvinistas, luteranos e arminianos passarem a enfatizar o arrependimento e a piedade na vida cristã. Qualquer estudo do Pentecostalismo tem de se a ter aos eventos desse período, especialmente à doutrina da perfeição cristã ensinada por João Weley o pai do Metodismo e pelo seu assistente João Fletcher. A publicação por Wesley de A Short Account of Chistian Perfection (1760) conclama seus seguiores a buscarem uma nova dimensão espirtual. Essa Segunda obra da graça, posterior à conversão libertaria os cristãos de sua natureza moral imperfeita, que os tem induzido ao comportamento pecaminoso. (HORTON; 1996. p.12)

No que diz respeito ao Metodismo, esse fora desenvolvido por este ex-pastor anglicano chamado John Wesley no século XVIII que considerava a salvação como um processo e não como algo já estabelecido e decidido como pensava os calvinistas em sua doutrina da predestinação. Para John Wesley é importante considerar a justificação “ [...] da fé na salvação, isto é, da convicção de ter-se remido assim como do sentimento de arrependimento, o que conduz à conversão” (CORTEN, 1996. 285). Além disso, ele também considerava importante a santificação, “que é o processo de salvação, e a manifestação do Espírito Santo” (IBID; 1996 p.285).

Dessa forma John Wesley; segundo Corten, “[...] insiste na imediaticidade da salvação, atualização operada pelo Espírito Santo’’((HORTON; 1996. p.12). Essa doutrina chegou à América do Norte e inspirou o movimento de Santidade. Influenciou os cristãos a viver uma vida santificada, mas sem mencionar o falar em outras línguas. Aos que procuravam receber a “Segunda benção” era ensinado que cada cristão tinha que esperar (Lc 24: 49) pela promessa do batismo com o Espirito Santo. A crença numa segunda obra não ficou confinada ao circulo metodista, segundo Stanley.

Embora a teologia reformada haja identificado o batismo no Espírito com a conversão, alguns reavivalistas, dentro dessa tradição, aceitavam o conceito de uma segunda obra da graça para revestir de poder. Acreditavam no conceito de uma segunda obra da graça para revestir os cristãos no poder do alto. Entre eles se encontrava Dwight L. Moody e R.A Torrey. Apesar desse revestimento de poder acreditavam na santificação, mantinha-se em sua obra progressivo outro personagem chave e o presbiteriano, A B.Simpsom, fundador da Aliança Cristã e Missionária, cuja forma de pensar teve grande impacto na formação doutrinarias das Assembléia de Deus, enfatizava nitidamente o batismo no Espirito Santo (Ibid; 1996. p.12)

Vale destacar também que no século XVII o movimento puritano “Qualquer” na Inglaterra, apresentou traços semelhantes aos que descrevemos anteriormente; “Jorge Fox ( 1642- 1691) líder deste seguimento cristão, passou a pregar, a partir de 1647 que o Espirito Santo de Deus não fala somente pelas as escrituras, mas que também o faz diretamente através daqueles que interiormente são iluminados. Afirma ainda que fosse preciso rejeitar o ministério profissional dos clérigos” (Wander; 2003. p.11). Este tipo de pregação utilizada nos avivamentos desse período adaptou-se à sociedade norte-americana, cujo avanço dependia das aspirações e do desempenho dos pioneiros imigrantes que começavam vida nova em nova terra.

Nisto o avivamento diferenciava-se do calvinismo tradicional, que tinha em sua doutrina a questão da incapacidade humana e da soberania total de Deus, com certo elitismo que chocava com o pensamento popular. O protestantismo norte-americano foi marcado pelo voluntarismo; o avivamento de forma geral pregava que todos poderiam estar sobre a graça de Deus; [...] enquanto o calvinismo tradicional considerava a graça acessível apenas para os escolhidos, com reflexos na vida secular” (Ibid., p.19). O pentecostalismo tendo origem na igreja primitiva e no acontecimento de (Atos. Cap. 2) ressurge nas doutrinas de Jonh Wesley, o qual acreditava que o homem devia após a justificação dedicar-se à santificação.


Desta doutrina apropriaram evangelistas e teólogos que faziam parte do movimento de santificação (holiness), surgido nos EUA, em meados do século XIX. Segundo Campos, “Este movimento separou-se dos metodistas carismáticos, distinguidos conversão e santificação; e denominando esta ultima de “batismo no Espirito Santo” (CAMPOS; 1996.p.19). Entre 1880 a 1923 surgiram cerca de duzentas denominações (grupos de orações ) nos EUA. Assim forão surgindo os primeiros movimentos. Um deles, Ricgard G. Sperling, pastor batista licenciado, promoveu reuniões na Carolina do Norte, marcada por intensa glossolalia (Falar em línguas estranhas). Mas foi Charles Fox Parham, “evangelista metodista dos movimentos de santidade” ( PROENÇA. Op. cit.9) quem realmente aprofundou a discussão em torno do batismo do Espirito Santo. “Convencido pelos seus próprios estudos de Atos dos Apóstolos; e influenciado por Irwin Sandford, testemunhou Parham um reavivamento notável na escola Bethel Topeka, Kansas, em janeiro de 1901” (HORTON; op .cit., p.17). Campos enfatiza:

Parham propôs aos seus alunos a seguinte questão: Existe uma evidência bíblica para o batismo do Espírito Santo? Após um tempo de pesquisa na bíblia, os estudantes chegaram à conclusão de que a glossolalia era o sinal que procuravam. Se havia tal evidência na bíblia faltava uma experiência em que alguém falasse as novas línguas. Esse fato ocorreu na passagem de ano de 1901. Durante uma vigília, Agnes Ozman ( uma das alunas de Parham ) sentiu a necessidade de receber as preces e imposição de mãos com a oração. Agnez falou em outras línguas, era o começo do pentecostalismo moderno nos EUA. (CAMPOS; 1996. p.27)


Em 1905 Parham criou a escola bíblica de Houston no estado do Texas. Dentre seus alunos estava Wilhiam J. Seymour que era um pregador negro procedente do movimento de santidade “Holiness”. Wilhiam J. Seymour Convencido de que a glossolalia sinalizava o batismo do Espirito Santo; passou a destacar esta experiência em suas pregações. Quando foi para Los Angeles, falou em uma igreja dos nazarenos, mas acabou proibido de continuar suas exposições, mas devido à insistência com que tratava a nova doutrina; e os escândalos aos olhos dos protestantes conversadores. Seymour passou a realizar as reuniões em uma casa, no dia 06 de abril de 1906 com oito pessoas; e todas foram batizadas com o Espírito Santo e falaram novas línguas. Seymour se transferiu para um velho templo metodista na Rua Azuza, onde por três anos sucederam reuniões dia e noite, segundo Horton.

Topeka contribuiu para o reavivamento da Rua Azuza em Los Angeles, as noticias das chuvas serôdias (Jl 2.23) espalharam-se rapidamente por outros países através do jornal de Seymour Apostolic Faith, mediante os esforços dos que saíram das reuniões da Rua Azuza às várias partes da América do Norte e ao estrangeiro. Embora ocorrido outros avivamento reavivamento pentecostais importantes, a complexidade e a importância do reavivamento de Los Angeles continua a ser um desafio aos historiadores. (HORTON; op cit; p.19)


As reuniões organizadas por Seymour na Rua Azuza em Los Angeles era freqüentadas por evangélicos em sua maioria negros. Os cultos tinham manifestações como os cânticos alegres e informais, as orações em alta voz simultâneas. A imprensa norte-americana taxou a experiência de africanização da cultura americana. Além disso, o surgimento do pentecostalismo nos Estados Unidos; envolve alguns elementos de conflitos raciais daquela sociedade. Segundo Rolim, o grupo no qual se manifestará o batismo no Espírito Santo era constituído em sua maioria, por evangélicos negros, no qual se associaram posteriormente evangélicos de cor branca.

E isso tudo tinha um significado importante uma vez que um novo pentecostes proclamava-se, descia sobre um velho templo metodista abandonado e fazia pensar que daí por diante iria realizar-se uma comunhão étnica. Porém, segundo o mesmo autor, tanto os negros quanto os brancos, interpretaram esse fenômeno de formas diferentes e conflitantes ( ROLIM; 1995.p. 23)

Segundo Rolim na alma do pentecostal negro alojou-se e permaneceram duas experiências estreitamente abraçadas: uma que então nascido do Espírito Santo; outra, mais antiga, a luta político-racial. Para ele, Cristo tomou uma nova face. Ficou sendo o Cristo negro, libertador da raça negra, oprimida na América e em outros países. Já para os brancos, “... ficou apenas a experiência da oração e dos cultos. A de feitio sócio-político não se pode dizer que tenha desabrochado. Este é um aspecto que não pode passar em silêncio” (Ibid., p.24). E isso se confirmou quando, a partir de 1908 os pentecostais brancos começaram a se afastar de seus irmãos negros e constituíram a igreja Assembléia de Deus. Segundo Freston, “[...]os brancos que haviam recebido a ordenação na Igreja de Deus em Cristo (predominantemente negra) saíram para fundar a Assembléia de Deus (quase exclusivamente branca) em 1914” (Ibid., p.24)

Assim segundo Freston, o movimento pentecostal que fora concebido inicialmente como uma renovação das igrejas cristãs existentes no momento não renovou como pretendia: começou-se a formar grupos religiosos independentes que iriam se afastando dos demais; tanto por motivos doutrinários quanto raciais. No Brasil, fora a vertente pentecostal branca que iniciou suas atividades no começo do século XX. Segundo Rolim, “[...] o pentecostalismo” que se implantou no Brasil é um rebento daquela experiência pentecostal dos americanos de cor branca, o que vale dizer, explicitamente, que foi um pentecostalismo todo voltado para o sacral à semente lançada em solo brasileiro. E esse aspecto não tem apenas significado histórico-ilustrativo. Teve de fato implicações nas igrejas e nas práticas pentecostais brasileiras” (Ibid., p.24)

Após um movimento de disseminação do pentecostalismo no período de 1901 a 1906, teve origem à Assembléia de Deus que se organizou em 1919. Nas reuniões da Rua Azuza de Seymour um pastor Batista chamado de W.H Durham passou a crer no batismo com o Espirito Santo. Sendo assim desta igreja batista do pastor W.H Durham, surgiu sueco chamado Daniel Berg o qual ajudou Gunnar Vigrem, na fundação da Assembléia de Deus do Brasil em Belém do Pará. A igreja Evangélica Assembléia de Deus também tem suas raízes fincadas do movimento pentecostal de Los Angeles. No Brasil, foi oficialmente estabelecida em 1911, em Belém-PA por este dois pentecostais sueco-americanos que atribuíam suas motivações missionarias ás revelações recebida “diretamente de Deus”; escreve o próprio Vigrem que quando estavam nos Estados Unidos.

Num dia, no verão Deus pôs no coração que deveríamos nos reunir num sábado à noite para oração. Quando orávamos, o Espirito do Senhor veio de uma forma poderosa sobre nós (...). Um irmão, Adolfo Ulldin, recebeu pelo o Espirito Santo palavras maravilhosas e mistérios escondidos, que foram revelados. Entre muitas coisas, o Espírito Santo falou pôr meio deste irmão que nós deveríamos ir a um lugar chamado “Pará”, onde o povo a quem testificaríamos de Jesus era de um nível social muito simples. Nós iríamos ensinar-lhes os primeiros rudimentos do Senhor. Também escutamos pelo o Espírito Santo a linguagem daquele povo o idioma português (...).Nenhum dos presentes conhecia tal lugar. Após a oração, fomos a uma livraria a fim de consultar um mapa que nos mostrasse onde estava localizado o Pará. Descobrimos então que se tratava de um Estado no Norte do Brasil. A chamado divino então estava confirmada (...) (PROENÇA; op. p.15)


Segundo análise de Campos Junior entende-se que o pentecostalismo brasileiro iniciante; teve as suas bases restritas a Assembléia de Deus. Mas após 1910 este fenômeno não parou de crescer vindo a surgir várias ramificações deste movimento. Como Igreja do Evangelho Quadrangular fundada por uma canadense por nome Aimmé Simple Mcpherson na cidade de Los Angeles. Outro movimento pentecostal foi fundado do Luigi Francesco italiano nascido na cidade de Nuovo, da província de Udine em 1866, o qual por influencias dos Valdenses, e do pastor W.H Duham, obteve um projeção no cenário pentecostal, vindo a fundar a Igreja denominada Congregação Cristão do Brasil. Sobre o pentecostalismo em terra Latino América, mais precisamente o Brasil, Luigi Francescom, Daniel Berg, Gunann Vigrem, são o precursores do pentecostalismo no Brasil.

ados mais profundos como fundação, iniciam organização, sistema de culto e doutrinas. Campos trabalha mais detalhado no livro Pentecostalismo. Não existem tantas informações sobre a Congregação Crista no Brasil, os registros sobre a origem deste movimento não foram divulgados, o que difere sobremaneira de outros segmentos pentecostais, como o caso da Assembléia de Deus, que procura divulgar suas atividades no Brasil através de arquivos e jornais internos.

E uma das primeiras atividades dos pentecostais norte-americanos no Brasil foi fundar a igreja Assembléia de Deus com o trabalho de missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, vindos dos Estados Unidos. Isso, portanto já nos permite pensar que os primeiros movimentos do pentecostalismo no Brasil foram de caráter missionário, pois não foi um movimento autóctone, como ocorreu no Chile, e ao mesmo tempo, visava mais o sacral do que o social e o político. Rolim destaca que os dois missionários suecos preocupavam-se com a realização de vigílias de oração as quais eram acompanhadas por cânticos e leituras da Bíblia. Essa tendência missionária distingue o pentecostalismo do protestantismo histórico, o qual chegou ao país no século XIX através do processo de imigração européia. A esse movimento Freston denomina-se “protestantismo de migração” (FRESTON, op, cit., p.55)

A partir da formação da igreja Assembléia de Deus e também da Congregação Cristã no Brasil, outra denominação pentecostal que iniciou suas atividades no país na década de 1910. Também por um imigrante vindo dos Estados Unidos, o italiano Luigi Francescon, outras denominações pentecostais imigraram ao Brasil e, algumas, se formaram aqui mesmo. Para compreendermos melhor esse processo consideramos pertinente recorrermos a Freston o qual fora o primeiro a dividir o pentecostalismo brasileiro em três ondas de implantação de igrejas, a partir de um corte histórico-institucional.

A primeira onda refere-se à década de 1910 na qual se instalaram no país a Congregação Cristã no Brasil (1910) e a igreja Assembléia de Deus (1911). Ambas possuem um longo tempo de atuação quase que exclusivo, 40 anos, uma vez que outras igrejas vindas do exterior como a Igreja de Deus ou a Igreja de Cristo (um cisma da igreja Assembléia de Deus) não possuíam muita expressão na sociedade de então. Em termos de localização geográfica, a Congregação Cristã no Brasil instalou-se em São Paulo, mais precisamente no bairro operário do Brás, onde o italiano Luigi Francescon pretendia converter seus conterrâneos operários para sua denominação. A igreja Assembléia de Deus se instalou em Belém, no Pará, se expandindo rapidamente pelos estados da região norte do país. Nesses o protestantismo chegou a se reduzir a essa denominação. Segundo Freston “a igreja Assembléia de Deus firmou-se nas primeiras décadas nas áreas de saída do futuro fluxo migratório”( Ibid; p.60).

Alguns aspectos caracterizam o movimento pentecostal; e estão presentes em muitas denominações que vieram em seguida: 1. A importância dada à revelação direta do Espírito Santo, que consistiria em graças concedidas às pessoas para entenderem as verdades e os mistérios da fé contidos nas Escrituras. 2. A prática de batizar somente adultos. 3. A crença numa iminente segunda vinda de Cristo. 4. Um rigor moral que proíbe o que pode parecer fútil e mundano. 5. Grande facilidade em interpretar como avisos ou revelações divinas certos acontecimentos da vida. 6. A freqüente presença de Satanás e, como cura, a prática do exorcismo.

Estatísticas recentes dizem que 70% dos protestantes do Brasil pertencem a denominações ligadas ao pentecostalismo e o número de seus adeptos continua crescendo. Calcula-se que os membros de todas as denominações pentecostais do mundo chegam a 250 milhões, com maior incidência com maior tendência no Terceiro mundo.

Explicações desse extraordinário crescimento são complexas. Elas podem ser: 1. De ordem sociológica: Vivemos numa época de transição, de uma sociedade agrária, tradicional e autoritária, para uma sociedade urbana e, portanto, industrial, moderna e democrática. Para alguns autores, a adesão a uma comunidade pentecostal representaria a recusa dessa urbanização forçada por parte de pessoas que acabam de deixar o campo e se sentem confusas. Elas optariam assim pela segurança que uma religião autoritária, como são as pentecostais em geral, lhes garante. Um gesto, portanto, de afirmação pessoal, uma escolha democrática contra um sistema tradicional imposto, rígido, como era o estilo de vida da cultura camponesa. Os dois motivos, que tentam explicar uma mesma situação, parecem contraditórios. Talvez o primeiro sirva para explicar a adesão ao pentecostalismo de algumas pessoas, o segundo de outras.

2. De ordem psicológica: Sempre tendo como pano de fundo a urbanização e a vida nas grandes metrópoles que massificam e despersonalizam, essas novas religiões oferecem a possibilidade de viver em comunidades menores, onde as pessoas se conhecem, onde é claro o papel de cada um onde o senso de pertença a um grupo é muito forte, o que significa proteção contra o isolamento e as ameaças da grande cidade. Toda pessoa humana precisa de uma comunidade que a escute, lhe de calor humano e ofereça sustento, especialmente nos momentos de crise.

3. De ordem pastoral: As religiões pentecostais valorizam a dimensão religiosa da cultura popular, e a sede de Deus que o povo tem. As práticas religiosas do pentecostalismo estão muito enraizadas na cultura popular e em sua maneira de expressar-se religiosamente. Usando uma linguagem popular, verbal como não-verbal, oferecem a todos a possibilidade de realizar uma experiência de Deus particularmente profunda, onde todos podem sentir-se sujeitos e não simples espectadores. A Igreja Dominante não teria respondido a essa sede de Deus de muitos de seus membros. Isso por muitos motivos: pela escassez de clero e de agentes de pastorais suficientemente preparados, pela falta de um sentido comunitário na estrutura paroquial, pela frieza e pelo formalismo que se nota freqüentemente na liturgia, pelo pouco ardor missionário de seus membros, por uma formação bíblico-catequética, geralmente superficial, de muitos fiéis, pôr uma catequese muitas vezes teórica e desatenta à vida de todos os dias.

Por fim é bastante notório que o crescimento expressivo do pentecostalismo no Brasil esteja diretamente relacionado ao processo de urbanização.

O pentecostalismo de primeira onda teve um crescimento vagaroso no Brasil, até o final da Segunda Guerra Mundial, se comparado a explosão dos últimos 45 anos. Naquela época, em 1930, o pai ainda era pouco industrializado e predominantemente rural, pois somente 25% viviam na cidade. Esse índice subiu respectivamente para 35% em 1950, 68% em 1980 e 75% em 1990. No período de 1930-1945, o Brasil vive uma ditadura populista e assistiu ao desmantelamento e cooptação dos movimentos sindicais e populares. O processo migratório interno foi um dos grandes auxílios para expansão do pentecoslatismo. (PROENÇA; op, p.17)


O grande contigentes que aflui à mensagem do pentecostalismo é atraído, dentre outros fatores, pela fraternidade que agrega ali pessoas, dos mais diferentes níveis sociais, e, principalmente pela oportunidade que lhes e outorgada de exercer cargos de liderança através dos diferentes programas desenvolvidos pela denominação. A partir do momento em que o converso torna-se membro do “batismo com o Espirito Santo” evidenciado pela Glossolalia e seguido de diversos dons ou carismas mediante os quais se tem as oportunidades de provar que são “vocacionados do Senhor” (PROENÇA; op, p.17).

No ano de 1910 Daniel Berg e Gunnar Vigrem chegam ao Brasil em Belém do Pará. Após seis meses oficialmente em julho de 1911 é inaugurada a primeira igreja das Assembléia de Deus no Brasil. E com a sua ênfase no agir do Espírito Santo e enfatizando que Jesus Salva, cura, batista com Espírito Santo e leva para o céu. A igreja Assembléia de Deus se transformou no maior movimento pentecostal da America Latina e do Mundo. O qual em 2011 estará celebrando 100 anos de pentecostes para Glória de Deus.



Sergio A. Ribeiro Bacharel em teologia com ênfase em Teologia da missão urbana e especialização em teologia pastoral pela (FTSA) e licenciando em filosofia na (UEL) Universidade Estadual de Londrina. Home Page: http://sergioar.webnode.com.br/







Referências Bibliográficas

CAMPOS JR, Luiz de Castro. Pentecostalismo: Sentidos da palavra divina. São Paulo”: Ática 1995.
HORTON,S.M. Teologia Sistemática : Uma perspectiva pentecostal.Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
BERGER, Peter. A dessecularização do mundo: uma visão global. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, Vozes 2001.
CORTEN, André. Os pobres e o Espírito Santo. O pentecostalismo no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1996.
FRESTON, Paul. Breve história do pentecostalismo brasileiro: . Nem anjos nem demônios, Petrópolis: Vozes, 1996.
ROLIM, Francisco Cartaxo. Pentecostalismo. Brasil e América Latina. Petrópolis: Vozes, 1995.
SANTA NA, Júlio . A prática da autoridade nas igrejas evangélicas. In: Revista de Cultura Vozes. Petrópolis: Vozes, nº 01, p. 117-126, 1991.
SOARES, Maria Antonia Vieira. Religião e integração social: pentecostalismo protestante e camadas populares – o discurso da Igreja Universal do Reino de Deus em Bauru. Araraquara, 2001. Tese (Doutorado em Sociologia) – Faculdade de Ciências e Letras. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP).
PROENÇA L.Wander. Magia, Prosperidade e Messianismo. Londrina: Quatro ventos, 2003.

Inserído por: Ademir Paiva



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FOME NA ABUNDANCIA



A fome é um flagelo que afeta a humanidade. Mais de um bilhão de pessoas, cerca de um sexto da população mundial, passa fome. Todavia, a escassez da Palavra de Deus que é o alimento para nossa alma supera a fome, por alimentos que nutram o nosso corpo.




Vivemos, portanto em uma sociedade faminta. Somos semelhantes ao filho mais moço que, após ter gastado todos os seus bens, padeceu de fome e necessidades lembrando-se que na casa de seu pai havia comida suficiente para saciá-lo. Estava padecendo de fome!

A grande dificuldade desse filho não foi especificamente retornar à casa do pai, mas passar fome e ficar privado de alimentos. Na casa do Pai, o prato do dia que está no cardápio principal é a sua Palavra. Até chegar a casa de Aba, e comer do seu Alimento, muitos estão optando por alimentar-se das bolotas similares aos que os porcos comiam.
Hoje há um vasto cardápio nos buffet religiosos que estão à disposição. Há comidas típicas para cada gosto. Dos mais simples aos mais requintados paladares. Estão disponíveis também, alimentos fast-food, para atender àqueles que já não dispõem de tempo e fé para assentarem-se na mesa com o Pai, e desfrutar de momentos de comunhão e intimidade junto à mesa.

Outros optam por levar a sua comida para casa em tupperware, para comerem somente quando estiverem com fome, ou passando por necessidades. Vivem de um evangelho antropocêntrico, esquentando a comida nos microondas dos corredores das instituições religiosas nas mais diversas formas oferecidas pelos mestres-cucas da culinária religiosa. Com todas essas opções gastronômicas oferecidas para atenderem as clientelas, convido-o leitor, para refletir a respeito de qual é a qualidade desses alimentos servidos. Estão ingerindo palha ou trigo?

O profeta Jeremias exortou aos falsos profetas por eles estarem dando, ao povo de Judá, palha em vez de trigo. ...mas aquele em que está a minha palavra fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? Diz o Senhor. Jr. 23:28b.
A situação moral e espiritual de Judá era crítica. Não é diferente dos nossos dias onde são realizados “cultos” ou “reuniões” diversificadas, onde não há diferença entre o profano e o sagrado. Negam o evangelho da graça por não apreciarem a centralidade de Cristo, omitem as boas novas, que é poder de Deus, para transformar o homem, tornando as suas mensagens como palhas que não possuem valores nutritivos, somente enchem o estômago, mas não o sustenta. Esse falso evangelho está na contramão do verdadeiro evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo, este por sua vez, é alimento saudável, que nutre, revigora e proporciona crescimento equilibrado a todo o corpo.

O maior flagelo, do qual o mundo é vítima, não é o da fome de alimento, mas sim o da escassez do ensinamento e pregação da genuína Palavra de Deus. A partir do momento que a Palavra torna-se alimento vivo e eficaz em nossa vida, somos regenerados pelo seu poder, o qual nos santifica, por graça, através da cruz e proporciona uma vida espiritual de novas criaturas atraídas em Cristo. A verdadeira espiritualidade não nos torna mais espirituais, e sim, mais humanos. Osmar Ludovico.

Esse relacionamento deve permear por todos os nossos dias, a fim de que, a cada dia, haja mais intimidade com Deus, e sermos alimentados com alimento caseiro, sem agrotóxicos místicos. A nossa saúde espiritual precisa de alimentação simples, feito em fogão a lenha, cozida pelo calor do espírito que arde em nossos corações, quando falamos e ouvimos a respeito da sua Palavra. Disseram um para o outro: Não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava [palavra] e quando nos abria as Escrituras? Lucas 24:32.

O Cozinheiro-Mor dos gourmets nos convida para saciarmos a nossa fome e sentar-nos à mesa. Dizei aos convidados que já preparei o jantar. Mateus 22:4ª. O alimento está servido na mesa de Aba; o prato principal servido é a sua Palavra; o seu lugar está reservado meu caro leitor. Bom apetite! Sola Scriptura.

Fonte: Jorge Wandré Ribeiro
Diácono – Comunidade da Paz - Londrina-Pr
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AS SETE ÚLTIMAS PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ



A crucificação de Jesus Cristo é narrada nos quatro evangelhos, dando o quadro completo do sacrifício do cordeiro de Deus pela Salvação do mundo (Luc. 23:33-49; Mat. 27:32-56; Mar. 15:21-41 João 19:17-37; Lc 23:33-49)

I- Perdão

I- "Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem" ( Luc. 23:34)

1. Jesus se deixa crucificar pelos pecados do mundo

2. Jesus se deixa crucificar pelo perdão da humanidade

II- Abertura do Céu

"Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso" (Luc.23:43)

1-Jesus se deixa crucificar pela salvação dos perdidos .

2-Jesus se deixa crucificar para nos abrir o caminho e as portas do céu

III- Amor e Proteção

"Mulher, eis ai o teu filho... Eis ai a tua mãe"( João 19:26, 27 )

1. Jesus se deixa crucificar por amor, para proteção do mundo

2. Jesus recomenda sua mãe a João e João a sua mãe, proclamando a grande fraternidade da família de Deus.

IV- Substituição

"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mat.27:46 ) e Mar. 15:34)

1. Jesus se deixa crucificar no lugar dos pecadores ( II Cor.5:21)

2. Jesus se esvazia da divindade, para dar ao perdidos a plenitude da vida eterna

V- Sede de Redenção

"tenho sede" (João 19:28)

1. Jesus morre de sede, para dar a Água da vida ao mundo.

2. Jesus anseia pelo mundo remido da sequidão do mal e do pecado

VI- Consumação da Redenção

"Está consumado" ( João 19:30 )

1. Jesus fica satisfeito ao ver consumada sua obra de redenção, sua vitória sobre a morte.

2. Jesus contempla o mundo remido por sua morte, que traz a vida Missão cumprida.

VIII- Entrega ao Pai.

"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" ( 23:46)

1. Jesus expira nas mãos do Pai, para ensinar a viver e morrer

2. Jesus reina no mundo Espiritual, abrindo ao mundo o Reino da Vida Eterna.

Conclusão:

Sete palavras de completa salvação...

O sangue de Jesus Cristo nos lave de Todo o mal, de todo o pecado, e nos conceda a vida, aqui e nos céus...
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COMO VENCER EM TEMPO DE CRISE



Paulo fala nesta carta que nos últimos dias os homens viveriam tempos trabalhosos, ou seja, tempos de crise. O mundo hoje vive em crise: crise espiritual, crise financeira, crise familiar, crise social, crise moral, crise psicológica e vários outros tipos de crise. Crise é uma fase difícil, mas em meio a esta fase difícil é possível vencê-la? Existes saída? Ou é momento de nos desesperarmos?. A grande verdade é que Deus quer nos ensinar hoje através da Sua palavra a receita de como vencermos em tempo de crise.

1 – HOMENS E MULHERES QUE ENFRENTARAM CRISE.

•Ana – I Sam. 1:7;
•Davi – Sl. 51:10, 11;
•Jairo – Mc. 5:35.
2 – HOMENS E MULHERES QUE VENCERAM A CRISE.

•Ana – I Sm. 1:10; 2:1;
•Davi – Sl. 51:17; 103:1;
•Jairo – Mc. 5:36; 5:42.
3 – ALGUNS PASSOS PARA VENCERMOS EM TEMPO DE CRISE.

•Fé em Deus – I Jo. 5:4;
•Orar – Jr. 33:3;
•Ação – Jo. 9:11;
•Ser fiel – Mt. 25:21;
•Ser humilde – I Pe. 5:6;
•Ser grato a Deus – I Ts. 5:18;
•Saber administrar as bênçãos de Deus abençoando outras vidas – At 20:35.
CONCLUSÃO
Deus está no controle de tudo. A ação soberana de Deus sobre tudo e sobre todos, nos garante que podemos vencer todos e quaisquer tipos de crise. Rm 8:28,31.

Deus hoje, ontem e sempre esta agindo e continuará agindo em nossas vidas para nos abençoar, nada impede a ação de Deus para nos abençoar.


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ESCATOLOGIA



Escatologia significa Doutrina das Últimas Coisas e, portanto, tem como escopo o estudo das profecias concernentes ao fim desta era e a volta de Cristo.

I. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

A) Sua Realidade:

Já no tempo dos apóstolos a segunda vinda de Cristo era negada (IIPe.3:4), e ainda hoje encontramos pessoas que negam a realidade desta doutrina. Por isso é necessário demonstrar, pelas Escrituras, a sua realidade. Ela é estabelecida por vários testemunhos bíblicos:

1) Pelo Testemunho dos Profetas (Zc.14:3-5; Ml.3:1; Ez.21:26,27).

2) Pelo Testemunho de João Batista (Lc.3:3-6).

3) Pelo Testemunho de Cristo (Jo.14:2,3).

4) Pelo Testemunho dos Anjos (At.1:11).

5) Pelo Testemunho dos Apóstolos (Mc.13:26; Lc.21:27; IJo.3:1-3; Tg.5:7; IPe.1:7,13; ITs.4:13-18; Hb.9:27).

B) A Natureza da Segunda Vinda:

1) Não é Espiritual:

a) Como a vinda do Espírito Santo no Pentecostes.

b) Como na conversão do pecador.

c) Como na conversão do mundo, pela expansão do cristianismo (Lc.18:8; IITs.2:13-12; ITm.4:1; Lc.17:26-30).

2) É Literal:

A) Pessoal e Corporal: A parousia indica presença pessoal (At.1:11; ITs.4:14-17). A palavra parousia é usada nas seguintes passagens: (Mt.24:3,27,37,39; ICo.1:8;15:23; ITs.2:19; ITs.3:13;4:15;5:23; IITs.2:1; Tg.5:7; IIPe.1:16;3:4,12; IJo.2:28; e nas seguintes passagens referindo-se a homens: (ICo.16:17; Fp.2:12; IICo.10:10).

B) Visível: A apokalupsis indica a visibilidade da vinda do Senhor (Ap.1:7,9-11; Mt.24:26,27,30; Lc.21:27; Tt.2:13; IJo.3:2,3; Is.52:8; Os.5:15). O termo apokalupsis é usado nas seguintes passagens: (Rm.8:19; IITs.1:7; IPe.1:7,13;4:13).

Obs.: O termo epiphaneia (aparição, manifestação) é usado tanto para o primeiro advento (IITm.1:10), como para o segundo (IITs.2:8; ITm.6:14; IITm.4:1,8; Tt.2:13).

3) É Súbita (Ap.22:7,12,20; Mt.24:27).

4) É Iminente, do ponto de vista profético (Tt.2:13; Hb.9:28; ITs.1:9,10; Rm.13:11).

5) É Próxima, do ponto de vista histórico (Lc.21:28; Mt.16:3;24:33;24:3).

6) Em duas Fases (Sf.2:3).

a) A primeira fase: O arrebatamento da igreja, nos ares (ITs.4:16,17; Jo.14:3); a parousia..

b) A segunda fase: A revelação ao mundo, na terra (IITs.1:7-9;2:7,8; Cl.3:4; Ap.1:7; Jl.3:11; ITs.3:11; Zc.14:4,5; Jd.14).

7) Analogias: Há na Bíblia algumas analogias interessantes a estes dois aspectos da segunda vinda.

a) Davi: A volta de Davi da outra banda do Jordão depois de Abraão e seus seguidores terem sido derrotados, a ida de Judá ao seu encontro, e a volta dos dois juntos para Jesuralém (IISm.19:10-15,40; IISm.20:1-3).

b) Joiada: A revelação particular de Joiada aos capitães e aos cários, e sua revelação pública um pouco mais tarde (IIRs.11:4-12).

c) Pedro: O encontro de Pedro com Jesus, andando sobre as águas. Pedro foi até Ele, e os dois voltaram juntos para o barco (Mt.14:22-34).

d) Paulo: Quando Paulo aproximou-se de Roma, os irmãos foram ao seu encontro e todos voltaram juntos para a capital (At.18:15,16).

e) Isaque: O encontro de Isaque com Rebeca (Gn.24). Neste trecho Abraão é um tipo de um Rei que faria o casamento de seu Filho (Mt.22:2). O Servo anônimo um tipo do Espírito Santo, que não fala de si mesmo mas das coisas do Noivo para conquistar a noiva (Jo.16:13,14), e que enriquece a noiva com presentes do Noivo (ICo.12:7-11; Gl.5:22-23), e que traz a noiva ao encontro do Noivo (At.13:4;16:6-7; Rm.8:11; ITs.4:14-17). Rebeca é um tipo da igreja, a virgem noiva de Cristo (Gn.24:16; IICo.11:2; Ef.5:25-32). Isaque, um tipo do Noivo, a quem não havendo visto, a noiva ama através do testemunho do Servo anônimo (IPe.1:8), e que sai ao encontro de Sua noiva para recebê-la (Gn.24:63; ITs.4:14-17).

Estes incidentes não provam a teoria, mas ilustram a dupla natureza da volta de Cristo.

8) Pré-Tribulacional: A primeira fase (Ap.3:10).

9) Pré-Milenista: A primeira e segunda fase (IITm.2:12).

10) Os Sinais Precedentes da Segunda Vinda:

a) Sinais nos Céus (Lc.21:25a).

b) Sinais na Terra (Lc.21:25b; Mt.19:28;24:6-8).

*Terremotos (Mt.24:7).

*Pestes (Mt.24:7).

* Guerras e fome (Mt.24:7).

* Progresso científico (Dn.12:4; Na.2:4).

*Apostasia (ITm.4:1; IITm.4:1-4; IIPe.2:1,2).

*Tempos difíceis (IITm.3:1-5; Tg.5:1-8).

II. A TRIBULAÇÃO

Imediatamente após o arrebatamento da igreja inicia-se um período de tempo, na terra, que a Bíblia chama de tribulação.

A) Tipos de Tribulação:

Os teólogos se dividem em três diferentes correntes

1) Mid-Tribulacionistas: Os defensores desta opinião acreditam que a igreja vai passar pela primeira metade da tribulação, e será arrebatada no meio (mid) dos dois períodos de três anos e meio cada. Seus defensores citam At.14:22 para fundamentar esta opinião.

2) Pós-Tribulacionistas: Estes acreditam que a igreja passará por todo o período da tribulação, e será arrebatada apenas após a tribulação, por ocasião da segunda vinda de Cristo. Eles não distinguem a segunda vinda em duas fases.

3) Pré-Tribulacionistas: Os defensores desta doutrina acreditam que a igreja não passará pela tribulação, pois será arrebatada antes que ela se inicie(Ap.3:10; Rm.5:9; ITs.1:10;5:9)

B) O Período da Tribulação:

Segundo as Escrituras o período da tribulação é de sete anos, um período que será abreviado por causa dos eleitos (Mt.24:22).

1) Identificado com a 70 semana: A tribulação é também chamada de septuagésima semana de Daniel. Deus revelou a Daniel que 70 semanas de anos (Ez.4:5,6; Gn.29:27; Lv.25:8; Dn.9:2,24) estavam determinada sobre Israel. Estas 70 semanas inciaram-se com a volta de Neemias e com a reconstrução dos muros e da cidade de Jerusalém (Dn.9:25; Ne.2:1-8). O sacrifício de Cristo na cruz ocorreu depois da 69 semana (Dn.9:25), bem como a destruição de Jerusalém em 70 d.C. A última semana, ou seja a septuagésima, mencionada em Dn.9:27, ainda não se cumpriu, demonstrando que há uma quebra na sucessão das semanas, por um período de tempo indeterminado, entre a 69 e a 70 semana, período este reservado para os gentios (Lc.21:24).

2) Dividido em dois Períodos: Esta última semana divide-se em dois períodos de três anos e meio cada um.

a) Anos: A expressão "um tempo, tempos e metade de um tempo" (Dn.7:25;12:7; Ap.12:14) se refere a "um ano, dois anos e metade de um ano", o que equivale a "três anos e meio".

b) Meses: Este período de três anos e meio equivale ao período de "quarenta e dois meses" mencionado na Bíblia (Ap.11:2;13:5).

c) Dias: O mesmo período também identificado na Bíblia por dias: "1.260 dias" (Ap.11:3;12:6; Dn.12:11,12).

3) A Primeira Metade da Tribulação:

a) Aliança de Israel com o Anticristo (Dn.9:27; Jo.5:43; Is.28:14-18).

b) As duas testemunhas (Ap.11;3).

4) A Segunda Metade da Tribulação: Chamada de grande tribulação ou angústia de Jacó (Mt.24:21; Jr.30:7; Dn.12:1).

a) Perseguição aos judeus (Ap.11:2;12:6,14).

b) Perseguição aos convertidos (Ap.7:13,14).

c) A besta política, o Anticristo (Ap.13:1-10).

d) A besta religiosa, o Falso Profeta (Ap.13:11-18).

e) Os 144.000 judeus (Ap.7:4-8;14:1-5).

f) Abominação desoladora (Dn.9:27;12:11; Mt.24:15; Ap.13:14,15; IITs.2:9).

III. O MILÊNIO

Depois da tribulação Cristo voltará à terra com Seus santos e inaugurará o reino milenial (Ap.20:2-7). A palavra millennium vem do latim mille e annus que significa mil anos. O termo grego usado na Bíblia é chiliasm (quiliasmo).

A) Tipos de Milênio:

1) Amilenistas: Os que defendem esta posição não crêem na literalidade do reino milenial. Para eles o milênio é uma realidade puramente espiritual, que se estende do primeiro advento ao segundo advento de Cristo, período este que já se completou quase 2.000 anos, e que culminará na grande tribulação para restauração da igreja e o progresso do testemunho do evangelho.

2) Pós-Milenistas: Tal como os amilenistas, os pós-milenistas colocam a segunda vinda e o arrebatamento da igreja depois do milênio e da tribulação. eles identificam a tribulação com a revolta de Gogue e Magogue (Ap.20:8,9). Os pós-milenistas acreditam que a história avança em direção à cristianização do mundo pela igreja, e que haverá um milênio futuro de duração indeterminada.

3) Pré-Milenistas: Para estes o milênio é futuro e literal de mil anos na terra, que vem precedido pela tribulação, e é posterior a segunda vinda. Há dois tipos de pré-milenismo, a saber:

a) Pré-Milenismo Histórico: Colocam o milênio depois da tribulação, mas crêem que a tribulação será um período breve e indeterminado de aflição.

b) Pré-Milenismo Dispensacionalista: Estes vinculam a tribulação à 70 semana de Daniel, e, assim, baseado nela, consideram a sua duração por um período de sete anos.

B) A Natureza do Milênio:

1) Cristo Reinará (Zc.14:9).

2) Davi Reinará (Ez.34:23,24;37:24; IICr.13:5; At.15:16).

3) Os Crentes Reinarão (Dn.7:18; Ap.5:10).

4) Haverá Justiça (Is.32:1; Sl.66:3;81:15; Zc.14:17-19).

5) Haverá Conhecimento de Deus (Is.11:9; Jr.31:34).

6) Haverá Paz (Is.2:4;9:6,7).

7) Haverá Prosperidade (Is.35:1,2;51:3; Am.9:13).

8) Haverá Longevidade de Vida (Is.65:20;33:24).

IV. AS RESSUREIÇÕES

A) Ensinada pelo Antigo Testamento

(Jó 19:25-27; Sl.16:9-11;17:15; Is.26:19; Os.13:14; IIRs.4:32-35;13:20,21 IRs.17:17-24; Dn.12:2).

B) Ensinada pelo Novo Testamento

(Jo.5:21,28,29; IPe.1:3; At.26:8,22,23;23:6-8; Jo.6:39,40,44,54; Lc.14:13,14;20:35,36; ICo.15:22,23; ITs.4:14-16; Fp.3:11; Ap.20:4-6,13,14; Jo.11:41-44; Lc.7:12-15;8:41,42,49-56; Mt.27:52,53; Mt.28; Jo.20).

C) A Natureza da Ressurreição:

1) Universal (Jo.5:28,29).

2) Dupla (Dn.12:2; Ap.20:4,5).

a) A primeira ressurreição: Em cinco etapas:

Cristo: as primícias (ICo.15:23a; Mt.27:52,53).

Igreja: pré-tribulacionista (talvez representada por Enoque Hb.11:5;ICo.15:23b; ITs.4:13-15).

Duas testemunhas: mid-tribulacionista (Ap.11:11).

Mártires da grande tribulação e santos do Antigo Testamento: pós-tribulacionista (Dn.12:1; Is.26:19; Ez.37:12-14; Ap.20:4).

Salvos do milênio: pós-milenista.

b) A segunda ressurreição (Jo.5:29b; Ap.20:5a,12-14).

D) Características do Corpo Ressuscitado:

1) Do Crente:

a) Identificado com o corpo sepultado (Jó 19:25-27; Lc.24:31; At.7:55,56).

b) Semelhante ao de Cristo (IJo.3:2).

c) Real (Lc.24:39).

d) Livre de limitações terrenas (Jo.20:19).

2) Do Incrédulo: Mortal e corrupto (Mt.5:29;10:28; Ap.20:12,13;21:8; Gl.6:7,8).

V. OS JULGAMENTOS:

A) O Juiz:

1) Deus (Rm.1:32;2:2,3,5,6;14:12; Sl.9:7,8;96:13).

2) Cristo (Rm.2:16;14:10-12; At.17:31; Jo.5:22,23,27; IICo.5:10; At.10:42; IITm.4:1).

3) Os Santos como Auxiliares (Sl.149:9; Ap.2:26;3:21; ICo.6:2,3).

B) Natureza do Julgamento:

1) Bema = Tribunal (ICo.4:5; Ap.22:12; ICo.3:13-15; Jo.5:24; IICo.5:10).

2) Israel (Sl.50:1-7; Is.1:2,24,26; Ez.20:30-44; Jl.3:2; Ml.3:1,17; Mt.25:31,32; Zc.14:1,2).

3) Gentios (Sl.9:7,8;96:12,13; Zc.14:1,2; Mt.25:31,32).

4) Besta e Falso Profeta (Ap.19:20).

5) Anjos (Mt.25:41; ICo.6:3; Jd.6; IIPe.2:4).

6) Satanás (Ap.20:10).

7) Juízo Final = Trono branco (Ap.20:5a,11; At.24:14; Jo.5:29; Ap.20:12,13,15;21:8; ICo.4:5;15:28; Hb.9:27; Rm.2:5,6; Mt.12:36; IICo.5:10).

Pr. Luiz Antônio Ferraz
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A PROVIDÊNCIA DIVINA



Introdução: O dicionário relaciona providência como a suprema sabedoria com que Deus conduz a todas as coisas, ou como um acontecimento feliz; devemos saber que em tudo Deus opera sempre.

3 aspectos da providência Divina:preservação, provisão e governo.

*Preservação: Deus pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou.
Salmos 36:6"A tua justiça é como as grandes montanhas, os teus juizos são um grande abismo Senhor, tu conservas os homens e animais".


O poder preservador de Deus, começa por seu filho Jesus, conforme Paulo diz:
Colossenses 1:17"E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele".

Deus nos preserva e nos dá canticos de alegria:
Salmos 32:7"Tú és o lugar em que me escondo, tu me preservas na angustia, tu me unges de alegres cantos de livramento".

*Provisão:Deus não somente preserva o mundo que Ele criou, como também provê as
necessidades de suas criaturas. Quando criou o mundo, criou também as estações (Gn 1:14) e proveu alimento a seres humanos e animais (Gn 1:29 e 30),e depois do diluvio Deus renovou a promessa de provisão.
Gênesis 8:22 "Enquanto a terra durar, sementeira e sega, frio e calor, verão e inverno, dia e noite não cessarão"

Paulo diz que Deus provê muito mais do que pensamos ou pedimos:

Filipenses 4:19"O meu Deus, segunso as suas riquezas, suprirá todas as nossas
necessidades em glória, por Cristo Jesus"

*Governo:Deus além de preservar a criação e provêr o necessário para cada um de seus filhos, Ele também nos governa, tudo está sob o seu controle soberano.

Salmos 139:7 e 8"Para onde me irei do Espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu tu aí estas, se fizer no Seol a minha cama, eis que ali também tu estás"

*Conclusão:Deus não vai te desamparar, Ele é o dono do ouro e da prata, Ele preseravará você daquilo que não podes suportar, Ele proverá aquilo que você precisa e lembre-se que você sempre estará debaixo do governo de Deus.

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ADORAÇÃO À DEUS



Introdução

A verdadeira adoração está associada ao amor que devotamos à Deus, é um ato permanente na vida do filho de Deus, não pode ser sob hipotese alguma, uma atitude episódica, em tudo o que fizermos há de ser ressaltada nossa atitude de adoração, até as nossas atividades materiais tem de mostrar ao mundo que somos uma comunidade de adoradores, adoração não é contemplação, é acima de tudo serviço que se presta ao reino de Deus.

3 coisas que nos impedem de adorar à Deus corretamente:

1) Limitar-se ao local (vs 20 e 21): não devemos adorar à Deus somente na igreja, e sim em todos os lugares, onde você está, tem de estar um adorador.
2) Falta de conhecimento (vs 22): é impossivel adorar à Deus, sem conhece-lo e sem conhecer o seu poder, devemos conhecer o nosso Deus.
3) Adorar por formalismo (vs 23 e 24): Deus não é um orgão publico que temos de ser formais ao entrarmos nele, o Senhor tem de ser adorado com o mais intimo sentimento.

Conclusão

Quando adoramos à Deus em espírito e em verdade, estamos dizendo à Ele, que Ele é suficiente em nossas vidas, e é poderoso para fazer muito mais além do que pedimos ou pensamos, quando você adora à Deus, você move o coração de Deus
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A VOZ DE DEUS



Introdução

Nós servimos a um Deus que fala com o seu povo, diversas vezes nós vemos na Bíblia, a frase "se ouvires a voz do Senhor teu Deus" e Ezequiel, Jeremias e João dizem e fazem a comparação da voz de Deus com a voz de muitas aguas, existem também outras vozes no mundo, há que voz você tem ouvido?

A voz da duvida: a duvida é o inverso da fé e tudo que fazemos sem fé é pecado, a Bíblia diz que aquele que se aproxima de Deus tem que crer que Ele existe e que é galardoador daqueles que o buscam, não deixe a voz da duvida falar mais alto, vença-a com a voz de Cristo (a voz de muitas aguas) e deixe Cristo colocar fé no seu coração.

A voz do desânimo: muitas vezes a adversidade bate na nossa porta querendo nos barrar, e as vezes pensamos que Deus demora em nos abençoar, mas a Bíblia diz que Jesus não tarda e não falha, Deus deu conselho à Josué diante da batalha: Anima-te, esforça-te e têm bom animo e Eu serei contigo. Em Isaias 41:6 diz "um ao outro ajudou e ao seu companheiro diz: -Esforça-te, ouça a voz de muitas aguas ao teu favor nesta hora.

A voz do medo: a Bíblia diz que os medrosos e timidos não entrarão no céu, medo não
combina com Cristão, aquele que é medroso não pode ser comparado com o Cristão, pois,o Cristão é valente e encara a batalha de frente, só os covardes voltam, deixe que Cristo fale com sua voz de muitas aguas e te de coragem.

A voz da lamentação: existem pessoas que só reclamam da vida, que nada está bom,
que o culto não está bom , o emprego não está bom, a igreja não esta boa e só choram,
são melancolicas (precisam se a todo momento consoladas e amparadas por outros), mas Deus que enxugar toda lagrima nesta hora e que mudar o teu lamento em extrondo de Gloria, deixe que Deus mude a tua historia com a voz de muitas aguas.

A voz da maioria: Deus deu para cada um personalidade, dominio e vontade proprio, porém, muitos são influenciados por amizade, coleguismos, posição social. O apostolo Paulo diz que nós não devemos nos mover facilmente do nosso entendimento. Queridos deixem que Deus falem conosco com a voz de muitas aguas, pois ela nos dirige.

Conclusão

Quem ouve e guarda a voz de muitas aguas, tem sua vida sustentada, guiada, guardada, consolada por Deus, ouça a voz de muitas aguas.
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NÃO DIGAS PAI NOSSO...



Não Digas Pai Nosso







Não digas: PAI NOSSO,
se não te comportas cada dia como um filho, nem tratas os demais
como irmãos.
Não digas: QUE ESTÁS NOS CÉUS,
se somente pensas e amas as coisas da terra.
Não digas: SANTIFICADO SEJA O TEU NOME,
se estás preocupado em santificar o nome de outros deuses que
tomam parte de sua vida.
Não digas: VENHA O TEU REINO,
se não acreditas nem estás preparando-te para este acontecimento.
Não digas: SEJA FEITA A TUA VONTADE,
se não aceitas quando é dolorosa.
Não digas: ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU,
se não acreditas na vida eterna.
Não digas: O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DÁ HOJE ,
se não te preocupas com tantos pobres que hoje estão com fome.
Não digas: E PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO
NÓS PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES,
se ainda guarda rancor e ódio do teu irmão.
Não digas: E NÃO NOS INDUZAS À TENTAÇÃO,
se tua intenção constante é pecar.
Não digas: MAIS LIVRAI-NOS DO MAL ,
se não cooperas com Deus frente as tentações do inimigo.
Não digas: AMÉM !,
se não acreditas no Pai Nosso.


AP
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A ORAÇÃO DE JABEZ



Introdução: o nome Jabez significa "ele da tristeza", sua mãe o chamou assim, porque com dores o dera à luz, era chefe da tribo de Judá, era um homem bom e honrado, ele encorajou o estudo dos escribas naquela época, até uma cidade foi edificada em sua homenagem.

*4 Bençãos de Deus na oração:

*Muitissimo abençoado: Deus tem prazer em abençoar os seus filhos, Deus disse à Abraão: Eu te abençoarei muitissimo e tu serás uma benção, a benção só vem de Deus, a Bíblia diz que o homem só pode receber alguma coisa se isso for lhe dado do céu.

*Termos ampliados: Deus quer te dar posses materiais, espirituais e sentimentais, vai te colocar em cima do monte para que você veja e contemple a glória de Deus em sua vida.

*A mão de Deus conosco: A Bíblia diz em Isaias que Ele não está com sua mão encolhida para que não possa abençoar, Deus com sua mão guia o seu povo pelo deserto da vida, quando Ele estende as mãos a nosso favor, Ele muda os reveses de nossa vida.

*O mal não nos atingirá: a Bíblia diz que nenhum mal nos afligirá e que praga alguma chegará à nossa tenda, essa é uma promessa para aquele que está em baixo da orientação de Deus.


*Conclusão: Deus mudou o sentido do nome de Jabez, de tristeza para alegria, de maldição para benção, e assim Deus fará conosco, você não precisa ser conhecido pelos homens para ser abençoado, porque Deus conhece a sua vida e o seu coração, Deus mudará a tua história.

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TEMOR QUE PRODUZ VIDA



Temor em hebraico yaré, significa respeitar, honrar e obedecer à alguém, aparece mais de 400 vezes na Bíblia, temor não significa terror, pelo contrario temor produz paz, quando somos tementes à Deus Ele nos dá paz.

Temer à Deus é contrariar o mundo: mesmo sendo ordem de Faraó que matassem os meninos, as parteiras temiam à Deus. Quantas vezes obedecemos a voz do mundo e esquecemos a voz de Deus. Temer à Deus requer cuidados especiais: as parteiras tinham de ser cuidadosas para conservar em vida os meninos, em nossos dias não é diferente, temos de se aplicar para sermos tementes a Deus.

Temer à Deus produz esperança: se as prteiras não fossem tementes à Deus, o povo de Israel acabaria com o passar dos anos, quando somos tementes Deus faz promessas e age de forma sobrenatural para cumpri-las.

Conclusão: devido ao temor em que as parteiras tiveram com Deus, Moisés foi permanecido com vida e pode se tornar o lider para a libertação do povo, quando tememos à Deus esse temor produz vida para nós e para aqueles que nos acompanham, tenha temor, porque este temor produz vida.
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ANALISANDO CRENÇAS ESPÍRITAS



Não é somente para o preparo do crente, mas que receba instruções para melhor fazer o trabalho de paladinas da verdade, de testemunhas de Cristo entre os que vivem nas trevas do espiritismo.

È muito antiga, já existia antes de Cristo entre os Babilônicos persas, hindus, gregos e povos cananeus.

Os diferentes ramos do espiritismo:

Definição do espiritismo: È toda religião que se baseia na crença da comunhão dos espíritos com os vivos.

Divide-se em dois principais ramos:

A). O espiritismo de mesa, ou Kardecismo, também chamado científico.

B). O espiritismo de terreiro, que recebe vários nomes, conforme sua origem e lugar em que se desenvolve como umbanda, quimbanda, candomblé e xangô, mas geralmente conhecido como "Macumba".

I)Crença do espiritismo Kardecista

Possibilidade de comunhão de espíritos mortos com vivos.

A). Pelo aspecto sentimental ou misterioso.

B). Pessoas atormentadas com problemas sem poderem resolve-los.

Observação: Os Espíritos argumentam que a proibição de Deus é evidenciada em que havia, nos tempos antigos, a comunhão de mortos com vivos, que a proibição só era feita porque naquele tempo os homens não estavam desenvolvidos para poderem suportar semelhante prática.

Examinemos, então na bíblia para observar o que Deus tem mostrado a seu povo, quanto a essa prática. Encontraremos algumas passagens que irá nos mostrar. Vejamos : Deut. 18:9-14 / Isai. 8:19e20 / Lev. 20:6.

II) Crenças dos espiritas na reencarnação

Crêem que quando a pessoa morre, seu espírito deverá voltar a seu corpo para que vai aperfeiçoando-se e purificando-se. As várias encarnações serve de maneiras para se pagar seus pecados.

Essa crença já era pregada pelos filósofos grego Pitágoras, e foi encorporada por Allan Kardec ao espiritismo.

A idéia da reencarnação não é bíblica: (Ecl. 12:7 e Hebr. 9:27)

Passagens em que os espíritas baseiam sua crença:
Mat. 11:10-14 -> resposta: João 1:21
João 3:1-12 -> resposta: João 3:6 e Jó 1-12e13 (então sendo assim, só teria que nascer da carne)
III). Salvação (aperfeiçoamento pela evolução espiritual), através do sofrimento e pelas boas obras
Nunca encontramos esta crença na bíblia, para eles tudo dependem do mérito pessoal acumulado em outras encarnações.

Salvação é somente pela graça: (João 3:16 / João 6:47 / Isa. 64:6 / Atos 16:31)

IV) Existência de diferentes mundo, para habitação dos vários estágios de evolução espiritual

Conforme o aperfeiçoamento, os espíritos vão para diversos mundos. Estes mundos oferecem diversas estâncias para se aperfeiçoarem. Alguns mundos são inferiores, e existem vida, enquanto em outras estâncias a vida é inteiramente espiritual.

Eles se baseiam-se em João 14:2, mas como declara a palavra de Deus, só existem dois lugares para onde vão os mortos (João 3:18 e Lucas 23:43)

V) Fora da caridade não há salvação ( vide ponto 3 )

VI) Deus existe, mas está longe demais, e só se manifesta por meio de espíritos guias.

A). Os espíritas como os deístas crêem que Deus criou o mundo e não cuida dele, deixando-o entregue as forças próprias.

B). Na falta de orientação de Deus, os espíritos abrem caminho a necessidade do homem ser orientado pelos espíritos.

As seguintes passagens mostra que Deus é acessível ao homem: Hebr. 1:1 / João 1:14 / Isai. 55:6e7 – 59:1e2)

Observação: Somente o pecado afasta o homem de Deus, sendo assim, eles revelam seu estado pecaminoso.

VII) Jesus Cristo é considerado o espírito que alcançou evolução ou desenvolvimento

A). Os espíritas só aceitam Jesus como homem evoluído, sendo assim o espiritismo mostra ser um anticristo, fazendo a obra do diabo, negando que Jesus é Deus e salvador.

Que Jesus é dividido não há dúvidas. A Bíblia mostra abundantes referências a essa verdade. Examinemos então:

Jesus é o verbo encarnado – João 1:1
Jesus é o Cristo Filho de Deus – João 16:15-17
Jesus desceu do céu – João 6:38
Jesus e o Pai são um – João 10:30
Seu próprio nome mostra sua divindade – Mateus 1:23

VIII). O espiritismo julga-se a terceira pessoa ou terceira revelação, ser o próprio Espírito Santo prometido por Jesus

A). O Espírito Santo, sempre é apresentado na bíblia como uma pessoa de trindade e possuindo atributos de uma pessoa.

B). Nunca é apresentado como um movimento criado por homens.

C). Esse absurdo chega ao limite da blasfêmia contra o Espírito Santo, para qual não há perdão.

Veremos então algumas apresentações do Espírito para comprovarmos essa realidade bíblica:

Atributos do Espírito como pessoa:
Ele pensa – Romanos 8:27
Ele sente – Isaías 63:10
Ele tem vontades – Atos 16:6
O Espírito age como pessoa:
Ele ensina – João 14:26
Ele convence – João 16:8
Ele fala – Atos 8:29
Ele intercede pelos crentes – Romanos 8:26
O Espírito também é:
O espírito de Deus – Ezequiel 36:27
O espírito de Cristo – Atos 16:6e7

IX). Crença de que se deve fazer orações pelos mortos e espíritos sofredores
Para os Kardecistas são úteis, porque vendo eles que alguém lembra deles, sentem-se menos abandonados e aumentam a coragem. Crêem eles que as preces pode abreviar seus sofrimentos.

A Bíblia não ensina isto, em passagens tais como a do Rico e Lázaro (Luc. 16:19-31), principalmente os versículos 22 e 23.

Observação: O Rico incrédulo havia, do meio do sofrimento, pedido que Lázaro fosse minorar seu sofrimento, molhando a língua, e recebeu essa resposta: "È possível minorar o sofrimento da alma que pareceu condenada, é impossível modificar-lhe a condenação." (vers. 26)

X). Crença que as pessoas podem salvar-se a si próprias pelo seu esforço em praticar as boas obras (vide ponto 3)

XI). Os espíritas negam a existência do céu, do inferno, e da condenação eterna também de satanás.

A Bíblia afirma a existência de todos eles.

A). A existência do céu – Luc. 23:43 / João 3:12e13

B). A existência do inferno e penas eternas – Mat. 25:25-30 / Mat. 10:28

C). A existência do diabo – Mat. 25:41 / Efe. 4:27 / Tia. 4:7

D). A existência de demônios. (Obs.: demônios são anjos decaídos que seguem a liderança de satanás. São esses anjos que produzem as manifestações nas mesas espíritas e terreiros de macumba, levando os participantes a acreditarem que estão recebendo espíritos de pessoas falecidas. Vejamos essa classe, mencionada na bíblia: Lev. 17:7 / Mat. 25:41 / Sal. 106:37 / Luc. 4:33)

Volto assim ao nosso objetivo principal, ao qual é nossa responsabilidade como crentes de anunciar o evangelho às almas que estão sendo assediadas pelo espiritismo, às que são simpatizantes e as que já estão na sua malha, a fim de que alguma delas se libertem para a verdade, para a luz, e para a vida.
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